A turnê histórica circulou durante os meses de novembro e dezembro pelos palcos de Ipuã, Miguelópolis, Guaíra e Orlândia totalizando 12 apresentações. O espetáculo teve sua estreia na cidade de Ipuã, nos dias nos dias 24 e 25 de novembro, no Ipuã Country Club. A Casa de Cultura Professora Rail Miguel Sawan recebeu o espetáculo nos dias 30 de novembro, 1 e 3 de dezembro, às 20 horas. Em Guaíra as apresentações foram realizadas nos dias 7 e 8 de dezembro, no Salão de Eventos Grêmio Colorado. E por fim a temporada de apresentações do Espetáculo foi finalizada na cidade de Orlândia nos dias 21 e 22 de dezembro, às 15 e 20 horas, na Associação Atlética de Orlândia. As apresentações contaram com um público de 4404 pessoas, incluindo autoridades, convidados, patrocinadores, familiares dos alunos das Oficinas de Artes Usina da Dança e comunidade em geral.
O espetáculo é o resultado final das oficinas de artes Usina da Dança. A montagem retratou os contos de fada para o nosso tempo, lançando a questão: o que nos adormece e o que nos desperta? “O espetáculo foi montado a partir da escuta ativa de nossos alunos e suas questões sobre relacionamentos amorosos. Adormecer é entorpecer-se, não encarar a vida de frente. Despertar é conhecer-se a si mesmo de forma autônoma e responsável.”, conta a educadora e coordenadora artística do IORM, Valéria Pasetto.
Com mais de uma centena de bailarinos no palco, o espetáculo é um verdadeiro presente de Natal para as cidades, com belas coreografias que apresentam a evolução dos alunos durante um ano de Oficinas de Artes Usina da Dança.
O trabalho contou com a participação de 397 bailarinos no palco, incluindo alunos e professores das Oficinas de Artes Usina da Dança, produção de 571 figurinos, luz e um arrojado sistema de telões de alta definição.
As 12 apresentações de ” A Bela Adormecida, uma Fábula do Nosso Tempo” foram transmitidas ao vivo pelo canal do IORM no Youtube, ampliando o universo de espectadores. A versão online somou milhares de visualizações e, certamente, é um dos legados do tempo do distanciamento social.
“O espetáculo híbrido A Bela Adormecida Contemporânea, traz um diálogo entre a dança, a musicalização e o audiovisual vindo como uma oportunidade de ampliar e revelar a expansão da subjetividade. A compreensão do corpo como meio e fim da aprendizagem, permeado pelos acontecimentos do dia a dia em constante transformação, guia a forma pela qual acontece o nosso trabalho. A ideia foi tornar visível os processos criativos de conclusão das oficinas da Usina da Dança por uma experiência estética: perceber o mundo através dos sentidos do nosso corpo. Assim, a reflexão sobre essa experiência pode auxiliar a compreender melhor essa subjetividade com o mundo que nos rodeia. Além disso, a experiência estética nos leva a compreender que o sentido relacional entre o ser humano e o mundo cria memórias sensoriais, afetivas e cognitivas.”, destaca a educadora e coordenadora artística do IORM, Valéria Pasetto.
A fundadora do IORM e criadora dos projetos sociais, Josimara Ribeiro de Mendonça esteve presente na apresentação na cidade de Orlândia e foi homenageada pela sua história de pioneirismo e apoio à Usina da Dança. Ela subiu ao palco acompanhada por colaboradores, educadores, membros do Conselho do IORM, coordenadores e gerente do Instituto.
Inclusão
O IORM foi pioneiro mais uma vez, permitindo que fizessem parte da plateia e compreendessem o espetáculo pessoas com todos os tipos de deficiência. Pela segunda vez nos palcos regionais, o recurso da audiodescrição permitiu que as pessoas cegas acompanhassem o movimento dos bailarinos da Usina da Dança.
O espetáculo reuniu dança, inclusão, figurinos e luzes e também foi traduzido para a língua de libras. Os acessos às plateias foram preparados para receber pessoas com deficiência.
