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Agenda Cultural

IORM realizou dez sessões de debates audiovisuais gratuitos com acessibilidade para pessoas com deficiência

Os municípios de Guaíra e Miguelópolis receberam um total de dez sessões gratuitas de filmes brasileiros de curta metragem com audiodescrição seguidos de debates audiovisuais no período entre 15 e 18 de agosto.

As sessões, com a participação de 748 espectadores, foram oportunidades para que as pessoas com deficiência visual, auditiva, física, que tenham dislexia e até mesmo analfabetas pudessem assistir e debater o conteúdo dessas obras audiovisuais.

A ação integra o Plano Anual Agenda Cultural – PRONAC 212460, realizado pelo Instituto ORM e Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura e conta com o apoio das secretarias municipais de Educação, Cultura e Esporte e organizações do Terceiro Setor de cada cidade.

A programação foi iniciada na tarde de 15 de agosto, no Centro Cultural Ragih Miguel Sawan, com o filme A Maior For do Mundo. Quatro outras sessões ocorreram na cidade no dia 17 de agosto, às 8, 9h30m, às 13 e às 15 horas com a exibição da produção O Melhor Som do Mundo, seguida de debate. Um total de 385 alunos das escolas EMEB Capitão Emídio, Jacinta Barbosa Ferreira, Vereador Alceu Barbosa da Silva, Professora Maria Peralta Cunha e Apae participaram das sessões. 

A segunda cidade a receber a ação foi Guaíra, com a adesão de alunos das EMEF Francisco Gomes de Souza, E.E. Zezinho Portugal e Apae, nas sessões seguidas de debates na Sala de Cinema Cinergia, mantida pelo IORM na sede de seu núcleo no município, o Centro Cultural Colorado.

Duas sessões foram promovidas no dia 16, às 8 e às 13 horas com exibição do curta A Maior Flor do Mundo e às 13 horas com o curta Crisálida.  No dia 18 de agosto, foram três sessões nos períodos da manhã e da tarde. Às 8h30min foi exibido o curta Catadora de Gente e às 13 e 15 horas, O Melhor Som do Mundo. O público de Guaíra foi de 363 alunos.

As sessões contaram com a participação da audiodescritora Bell Machado.  “Pudemos debater com crianças e adolescentes sobre a importância de conviver com a diversidade e se colocar no lugar do outro. Os jovens com deficiência e também aqueles que enxergam, puderam ter a experiência de ver os filmes com audiodescrição e Libras. Uma lição de valores de cidadania!”, relatou a audiodescritora Bell Machado

“No primeiro dia de exibição, tivemos a presença de uma criança cega participando da sessão de cinema. Em Guaíra, as sessões e debates foram muito produtivos, porque envolveram professoras e alunos, que não tinham conhecimento sobre esse recurso audiovisual oferecido. Eles se surpreenderam com esta nova possibilidade e pediram que sejam realizadas novas sessões. Também nos pediram o diálogo institucional junto às escolas para que sejam informadas sobre o recurso da audiodescrição”, conta a coordenadora do Conselho do IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho.

“As crianças de Miguelópolis se destacaram por serem extremamente participativas. Em resposta ao conteúdo das telas e da audiodescrição, reforçaram que o melhor som do mundo realmente é o da família e a possibilidade de estarem em  família. Também falaram sobre cuidar da natureza e aguar as plantas.”, relata a coordenadora artística do IORM, Valeria Pazeto, que acompanhou as sessões.

Além de escolares, representantes da comunidade também puderam participar das sessões, retirando ingressos gratuitos na portaria do, em Guaíra e no Centro Cultural Ragih Miguel Sawan em Miguelópolis, antes do início de cada sessão.

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